Coletânea I "Um pulo em outro mundo"
Esperamos que desfrutem destas histórias incríveis e se deixem levar pela magia da escrita. Convidamos todos a lerem, comentarem e partilharem estes contos maravilhosos. Afinal, a literatura é a arte de encantar e transportar-nos para universos desconhecidos. Aventurem-se connosco nesta viagem pelos mundos imaginários dos nossos talentosos escritores.

MUNDO MÁGICO
As palavras do livro ecoavam ao meu redor,
enquanto eu estava envolvido por uma névoa mágica. Quando finalmente abri os olhos, entrei num
mundo completamente diferente do meu. À minha frente, uma paisagem deslumbrante, com
montanhas cobertas de neve e uma floresta exuberante.
Sentia-me como se fosse transportado para
dentro das páginas do livro.
E, com cautela, comecei a explorar este novo
mundo, cada passo levava-me mais fundo numa aventura imaginável.
Encontrei criaturas místicas, como fadas
dançantes e unicórnios majestosos, que pareciam saídos dos contos de fadas.
Ao
aprofundar-me mais neste mundo encantador, percebi possuir habilidades mágicas
inatas que moldam a realidade ao meu redor.
Contudo, nem tudo era tranquilidade, neste
mundo mágico.
(CONTINUA…)
Diogo Butes
Turma: 12.º L
O GUARDIÃO

No coração do caos, um brilho de luz;
Amir ergue-se, decidido a conduzir uma cruz.
Um homem, marcado pelo passado de dor;
busca a redenção, um novo caminho a trilhar.
Entre escombros de ódio e sombras de medo;
a sua alma clama por paz, por um novo enredo.
Desafia as ameaças, enfrenta o perigo sem temor;
com a coragem que brota de um novo amor.
(CONTINUA…)
Francisco Leal
Turma: 12.º M

SECOND CHANCE
Eu vivia numa aldeia, a alguns minutos da cidade.
Fui obrigada a mudar-me de casa, após o falecimento da minha mãe, contra a
minha vontade.
Morava com o meu pai, ele afogava as suas mágoas no
trabalho, a morte da minha mãe havia mexido bastante com o seu psicológico. Fez
do escritório o seu refúgio, saindo apenas para fazer as necessidades
básicas à sua existência.
Por isso, eu era livre! E vocês, "perguntam-me, vezes
sem conta" e tu não estás triste devido à perda?
…. Claro que estava! Estava corroída de dor, mas não
podia demonstrá-lo, tinha que ser forte! Mas sou humana e estava livre…
Livre demais…
(CONTINUA…)
Maria Matilde Gato de Pinho
Turma: 9.º G
DIGITAL STAR
O mundo ao meu redor, começou a desaparecer lentamente, por baixo dos meus
pés, como se estivesse a ser absorvida por uma energia estranha! A adrenalina,
começa a mexer com a minha mente.
O chão não existia, parecia composto por pixéis, quando um apagão invadiu a
minha visão.
Algum tempo depois, abri os meus olhos lentamente, eu estava ligeiramente
tonta e desorientada. Os meus olhos percorreram o lugar onde me encontrava,
tudo parecia muito estranho, foi então que eu decidi levantar-me.
Lentamente, enquanto me levantava, notei que o meu cabelo estava maior que
o normal, começando a passar os meus dedos levemente por entre os meus cabelos.
As minhas roupas também eram diferentes, do que eu estava habituada.
Quanto mais eu observava as minhas vestimentas, mais eu estranhava a minha
aparência, eu não tinha ideia do que havia acontecido e o porquê de eu estar
assim.
Estava tão focada no meu aspeto que nem me apercebera o que estava por vir.
Uma rajada de vento atravessou-se sobre mim, fazendo-me cair no chão.
(CONTINUA…)
Alicia Gouveia
Turma: 9.º G


A MINHA FLOR
Uma rosa nasceu num jardim de ouro, era uma jovem emocional, sensível, complexada, amorosa e intuitiva… Deleitava-se quando ia colocar outras flores nas campas vazias, ao invés de ir passear com outras flores.
O botão floresceu, já enamorada e na sua noite de núpcias teve medo e fugiu.
Pois nunca havia visto algo assim, de menina passou a mulher. O seu jardim cresceu e deu três botões de rosa. Vivia num lindo jardim, mas os homens destruíram-no com a ambição e a sede do poder, foi destruído pela guerra. Mas, a flor agarrou-se à terra e salvou o seu amor e os seus botões de rosa, como uma leoa aguerrida, corajosa e sem pensar que era uma flor apenas.
Na terra árida e pantanosa, ela floriu e os seus rebentos cresceram. Com horas e horas de trabalho e muita luta, contra todos os ventos e tempestades. Três flores cresceram na sua seiva de amor, valores, alegria, otimismo e tanta bondosa genuína.
(CONTINUA…)
Célia Coelho
Assistente Operacional
ELENA E DANIEL
Numa pequena cidade à beira-mar, onde as ondas dançavam ao som do vento e
os raios do sol pintavam o horizonte de dourado. Viveu uma jovem chamada Elena.
Ela era uma alma livre, apaixonada pela natureza e pelas histórias que se
escondiam nas páginas dos livros.
Um dia, enquanto caminhava pela praia, os seus olhos encontraram-se no
olhar de um rapaz, que consertava a sua embarcação. Os seus cabelos escuros e
os seus olhos castanhos, espelhavam o brilho do mar. O seu nome era Daniel.
Desde aquele encontro, Elena e Daniel nunca mais se desgrudaram, iam para
todo o lado e faziam tudo juntos. A suas conversas fluíam como um rio que
desembocava no oceano, cheios de rios e segredos compartilhados ao luar.
(CONTINUA…)
Raquel Russo
Turma: 12.º J


AS AVENTURAS DE ROXY
O sol brilhava no céu azul, aquecendo o meu corpo e o de Nala renovando a
nossa energia. Nala corria pelo campo esverdeado coberto de pequenas flores
coloridas que desabrochavam à medida que o sol penetrava nas suas raízes. Nala,
era uma gata destemida que adorava uma aventura, uma gata diferente dos outros
gatos, ela tinha poderes mágicos.
Muitas vezes viajávamos por entre centenas de aventuras nunca imagináveis,
através dos livros "As aventuras de Roxy", que eu lia em voz alta
para ambas.
Sempre ouvi disser que os gatos, tem sete vidas, mas a questão que me faz
pensar é quantos anos meus serão uma vida de Nala!
Por vezes dava comigo a contemplar o brilho nos olhos de Nala, eu me
perguntava sobre a origem dos seus poderes mágicos e sobre a imortalidade que
parecia possuir.
Será que Nala era uma criatura especial, enviada para me guiar e
proteger-me?
Ou será que ela era simplesmente um ser único, destinado a viver uma vida
extraordinária, cheia de aventuras e mistérios?
(CONTINUA…)
Ada Coelho (Ex-aluna)
Turma: 8.º F
QUEM FOI O TEU PRIMEIRO AMOR
Num dia de verão quente, enquanto leio um clássico de Shakespeare, observo
os meus sobrinhos brincando na pequena piscina de plástico.
A minha irmã e o Ben divertiam-se com a mangueira de água fria,
quando repentinamente, surge aquela pergunta que nos faz pensar antes de
responder.
Que nos faz recuar ao nosso passado
longínquo, sem nós sabermos a quão longe queremos ir ou o quão longe é correto
ir. Aquela pergunta que nós mesmos não sabemos exatamente o que responder. Mas
que ainda assim, só vem uma pessoa à nossa mente.
— Quem foi o teu primeiro amor? —
Perguntou-me o meu sobrinho de seis anos, como quem pergunta, "Como está o
tempo hoje?".
Tentando encontrar uma resposta, eu apenas faço ricochete ao fazer-lhe a
mesma pergunta.
— E tu, quem foi o teu primeiro amor?
— Pergunto como quem diz, "Como está o tempo para ti hoje? Pois eu não sei
como está, então diz-me tu". Esta é a minha opinião naquele exato momento
em que fui pega de surpresa.
(CONTINUA…)
Leonor Tavares
Turma: 11.º F


UM PULO EM OUTRO MUNDO
– NA MENTE DE UM ESCRITOR
As épocas vão passando e na história vão
ficando.
Contos e lendas vão se entrelaçando,
misturando-se com a realidade e criando um universo mágico e fascinante.
Os mitos e lendas também nos transportam para
mundos imaginários, repletos de criaturas fantásticas. Deuses poderosos e
aventuras inesquecíveis. E, mesmo sabendo que são apenas fruto da nossa
imaginação, eles tocam algo profundo em nós, despertando os nossos sonhos e
inspirando a nossa criatividade.
Caminhos traçados ao longo do tempo. O passado
é como uma sombra que nos acompanha, mas o futuro é uma folha em branco pronta
para ser preenchida com novas histórias e experiências.
Entre lembranças e expectativas, vamos tecendo
a nossa história, navegando pelo rio de letras que vai desaguar em páginas em
branco, com a certeza de que o passado nos molda, mas é o futuro que nos
impulsiona a seguir. E assim, entre o passado e o futuro, vamos construindo a
nossa história, página por página, num livro que nunca termina.
(CONTINUA…)
Patrícia
Coelho
Escritora
DUAS LUAS,
NOVOS AMORES
Na
escuridão da noite
Encontrei uma luz cintilante
Alguém especial, uma lua tão brilhante
Mas ela quebrou a minha confiança
com toda a sua força.
A sua ausência
deixou-me desamparado
Perdido na vastidão do desespero
Mas então vi outra lua tão bela
Cujo brilho suave reparou que
antes era uma lágrima.
Esta nova
lua, um farol de esperança
Ajudou-me a sair da encosta escorregadia
Ela mostrou-me que o amor
ainda pode escapar
E com ela, encontrei uma nova
forma de lidar.
(CONTINUA…)
Vera Silva
Turma: 11.º G


VAN GOGH
Na noite estalada, a sua pincelada dançava
Van Gogh, o artista, num romance selvagem,
As suas cores rodopiavam compaixão e graça,
Capturando beleza em cada espaço.
Cada traço, um sussurro, cada matiz, um suspiro,
A sua arte um reflexo do céu infinito,
As nuvens rodopiantes e a luz vibrante
Uma tela de amor, tanto escura como brilhante.
Oh, como a sua alma se desmorona em cada
pincelada
O seu coração, uma melodia, sua arte, única,
Em girassóis audazes e campos de ouro,
O seu amor pela beleza, uma história contada.
(CONTINUA…)
Vera Silva
Turma: 11.º G
ESTOU ONDE ESTOU
Mais uma missão, uma ordem urgente, para Snatraps, os soldados perfeitos.
Viajamos à velocidade Warp Drive, na Rozear a nave de combate mais avançada
que temos, eu Master-Chief Nohj 711 e a Revlis Team, da qual sou o
comandante. Snatraps assim nos chamam, produto de biliões gastos, no desenvolvimento
do soldado de elite. Sem emoções, desprendido de tabus ou moral, uma máquina de
guerra infalível. Um ser humano transformado, mais forte, mais rápido, com uma
taxa de sucesso perfeita.
O treino começou em 4006, quando tínhamos apenas seis anos, levámos quinze
anos intensivos, até chegarmos, à primeira missão.
O programa NATRAPS, foi desenvolvido por SIC (Security & Inteligence
Center), no âmbito do projeto UNSC (United Nations Space Command). Uma força
militar, criada para defender a terra e as suas colónias, no sistema solar e
posteriormente através das galáxias. Tudo supervisionado pela UEG (Unified Earth
Goverment), o departamento de política, de quem toma as decisões políticas
relacionadas com a Humanidade. Somos a única esperança na preservação
humana, nesta guerra interplanetária.
(CONTINUA…)
Pedro
Brito
Assistente
Operacional


O CAMINHO DA ALMA
O mundo ao meu redor começou a desaparecer lentamente por baixo dos meus
pés, como se estivesse a ser absorvida por uma energia estranha!
A adrenalina
começa a mexer com a minha mente.
Onde estou?
Certamente não me encontro no mesmo local onde estava esta manhã, onde nada
poderia alguma vez, prever as coisas estranhas, que estariam para vir durante este hoje.
O dia começou tal como todos os outros. Acordei exatamente à mesma hora, no
mesmo local, que era, claro, a minha cama. Tomei o mesmo pequeno-almoço e fiz o
mesmo caminho a pé para a escola. As aulas foram interessantes, uma coisa que
raramente acontece, e tive as mesmas conversas parvas e divertidas com os meus amigos. A estranheza começou apenas, após as aulas terem acabado.
Em primeiro lugar, o caminho que eu utilizava incessantemente até a casa estava bloqueado devido às obras que eram realizadas na rua, o que, nos anos anteriores, nunca havia acontecido.
Provavelmente estariam a destruir mais
umas casas, para que, no seu lugar, se pudessem construir casas modernas, a
preços exorbitantes, que apenas os mais ricos poderiam desfrutar, mas na altura
não dei lá grande importância ao assunto.
(CONTINUA…)
José Pedro Pasadas de
Oliveira
Turma: 10.º B
PLANETA TERRA
Sentada num banco de jardim, num fim de tarde, a brisa refrescava a minha
face.
O dia estava abafado, como não aproveitar, a sombra das árvores majestosas,
que dançavam ao sabor do vento.
A sensação de paz invade o meu espírito, o som do canto dos pássaros
anuncia a chegada da primavera, o que nos inspira esperança e fé na renovação
da vida.
Deixei-me envolver, pelos sons dos pássaros que cantavam alegremente,
criando uma trilha sonora perfeita, para aquele momento mágico.
O cheiro das flores que brotavam naquele jardim, libertava um
aroma intenso e envolvente que era fácil se perder nele.
Pensei para comigo mesma, "Que sortudos somos, em ter este Planeta como
casa, tão maravilhoso e magnífico".
De repente, vejo um arco-íris naquele horizonte tão azul, que mais
parecia uma palete de cores vibrantes, como se tivesse sido pintado por
Picasso.
E ali, diante dos meus olhos, desceram desse arco-íris, quatro seres
transparentes que pareciam resplandecer.
Fiquei paralisada e admirada. O meu pensamento mais uma vez se questiona! O
que está a acontecer?
Aqueles seres, desceram até mim e intrigada, perguntei.
— Quem são vocês e porque vieram ter comigo?
(CONTINUA…)
Áurea Sousa
Assistente Operacional


O PRÍNCIPE OGRE
Era uma vez um
príncipe que se achava bonito, elegante e irresistível, mas a beleza dele
estava nos bens que tinha. Isso tornava-o bastante apelativo. Nada fazia para
que gostassem dele. Na verdade, era um ogre bastante chato, feio, ridículo e
insuportável.
Um dia passou completamente bêbado por uma velhota que rematava
uma rede de pesca e gozou com ela. No mesmo instante tropeçou nas malhas e caiu
estatelado no chão. Nenhum dos seus amigos parou, o que estava a fazer para ir
em seu socorro.
(CONTINUA…)
Sílvia Andorinha
Grupo (320)
A HISTÓRIA DA LIBERDADE
Um Ex-militar de abril conta ao seu neto a história do 25 de abril
Manuel, o ex-militar de Abril carregava consigo as memórias e as
vivências da Revolução dos Cravos. Esses tempos da revolução,
permaneciam gravados na sua memória como um marco indelével. Ele havia vivido
os tempos turbulentos de 1974, quando Portugal estava sob o jugo do regime
ditatorial e opressivo do Estado Novo.
Manuel, era um jovem capitão na altura, cheio de ideais e
coragem. Ele e os seus camaradas do Movimento das Forças Armadas (MFA) tinham um
objetivo claro: libertar o país da opressão e abrir caminho para a democracia.
Naquela manhã de 25 de abril de 1974, enquanto cravos vermelhos
floresciam nas espingardas dos soldados, Manuel estava no epicentro da mudança.
João, um jovem curioso, que adorava histórias, olhava para o seu
avô ansioso por partir em mais viagens.
Sentado na sua poltrona, com o neto ao seu lado, Manuel começou
a contar a sua história:
— João, meu querido, há muitos anos, o nosso país estava
sufocado pela censura, pela falta de liberdade e pela repressão. Portugal, estava sob o jugo de uma ditadura
que durara décadas.
(CONTINUA…)
Prof. João Santos
(Grupo 530)


O QUE É O AMOR?
O Amor faz-me olhar para ti meu amigo,
conhecer as tuas demências e ainda assim,
abraçar-te na mesma.
Estás em mim, pois o que seria eu sem o meu
prolongamento em ti?
A tua tristeza dói-me,
quero expeli-la, expurgá-la, matá-la,
exonerá-la.
Olho para mim e vejo-me vazia, sem o teu
sorriso.
Enches-me os dias com as tuas sete vidas,
não com as tuas sete mortes.
Seria muito pouco, se a minha existência
terminasse na imagem que olho ao espelho.
(CONTINUA…)
Sílvia Andorinha
Grupo (320)
RETALHOS DE UMA VIDA!
Dez horas e meia em ponto, do dia 19 de junho
de 1964.
O Sol subia no firmamento, tentando ver melhor
um maior horizonte.
Os pássaros, reis e
senhores cantavam por toda a parte. Era o tempo dos ninhos. A natureza era mais
divina e a divindade mais natural.
Muitas coisas
aconteciam no mundo, neste mundo onde eu decidi, ou terão decidido que eu
nascesse. Na aldeia eu preparava-me para nascer. E nascer, naquele tempo, era
um ato quase tão corajoso como fazer parte da natureza, criada pelo homem.
Comecei por ser o enlevo da família, como
todas as crianças. Dizem que chorava muito, que passava dias e noites sem me
calar. A minha mãe, untava-me a barriga com azeite, dizendo que eram cólicas, e
colocava-me "pachos" de malva. Às vezes dava-me também uns açoites. Uns diziam
ser má, outros que era doente…
Fui filha única, sobrinha, única, neta única,
tudo única… até um dia.
Toda a gente me
enchia de mimos… até nascerem os primos, os netos e sobrinhos seguintes. Aí
perdi a exclusividade, deixei de ser única, mas muito pouco me importava,
gostava de ver chegar gente nova, sem saber bem que sentido faria.
Apesar da família
estar a aumentar progressivamente, eu era a pioneira, e nunca tive grandes
dificuldades alimentares, nem efetivas, pois, a avó Rosa trazia-me sempre nas
palminhas das mãos.(CONTINUA…)
Rosa Sesinando
Técnica Administrativa


LIBERDADE
Tal e qual
amor, liberdade sempre será uma questão eterna.
Questionada
por todos e por nenhum.
Pelos
ricos, pelos pobres, pelos que vivem algo de comum.
Por
poetas, por estudantes, por professores e trabalhadores.
Séculos
atrás era uma era, sem ela.
Mas hoje
todos perguntam, quem ela era.
Algo
físico? Psicológico? Em mente de nenhum?
Se alguma
vez saberemos, ninguém sabe.
(CONTINUA…)
Diana Camões
Turma: 10.° H
MUDANÇAS
Um dia, lembramos que somos seres
silvestres e de alma nómada.
Ninguém nos prende ao chão.
Lançamos as nossas sementes ao vento,
sacudimos as raízes,
levantamos o acampamento, vem aí outra
estação.
Só a natureza sabe bem, para onde
iremos.
A árvore ajeita os seus cabelos verdes,
recolhe os pertences e olha para trás
uma última vez, em passo apressado.
Foi um bom verão.
Vai com a lembrança, de quem habitou a
sua sombra e de tudo o que lhe fez sorrir.
(CONTINUA…)
Sílvia Andorinha
Grupo (320)


SER DOCENTE
Ser docente
é um prazer
Participar
na vida da escola
Ensinar e
também aprender
Com "Amor à
camisola".
(CONTINUA…)
Júlia Rocha
Assessora da Direção – 1.º Ciclo (Grupo 110)
ÁRVORE CORCUNDA
Procuro abrigo, um lugar meu.
Nada me pertence na terra que piso…
Talvez tenha só o céu!
A Lua e o Sol parecem seguir-me, para todo o lado.
As nuvens de algodão-doce conto-as, como se as pudesse
comer aos bocados.
As estrelas lá no alto guiam-me na escuridão, são como
pirilampos mágicos que me dão a mão.
(CONTINUA…)
Poema
mãe e filha
Sílvia Andorinha e Mariana Andorinha Vargas


TUDO O QUE NUNCA TE DIREI
E uma vez mais te foste embora
Mas se queres saber, cada vez dói menos,
A ferida que tenho com o teu nome escrito.
Agora a minha pergunta é
Vais de vez ou será que amanhã voltas?
Será que é apenas por um curto espaço de tempo
ou para sempre?
Já
percebi que não adianta expressar-te os meus sentimentos,
Ou por outras palavras, como me sinto.
Tu dizes sempre o mesmo.
Que vais ter mais atenção,
Mas na realidade… nunca tens!
Nunca te pedi que fizesses uma escolha,
Pensei que através do meu olhar, saberias o que te queria transmitir.
Mas não percebeste…
Ou então decidiste ignorar simplesmente.
Sinceramente já não sei.
(CONTINUA…)
Beatriz Clara Madaleno Carvalho
Turma: 11.º B
PENSAMENTOS DE ABRIL
O
silêncio encheu-se de som, o silêncio encheu-se de canto.
Pelas ruas canta-se liberdade.
Gostava
de dizer, que não conheci outra verdade.
Às vezes penso, que ser livre é apenas uma ilusão,
Outras, como numa letra de uma canção, invade a alma e o coração.
Há momentos em que somos livres, outros não…
Cabe-nos a nós, ter mais direitos do que dedos das mãos.
Cumprir o dever de respeitar os nossos irmãos, fazer a nossa parte
sem deixar de buscar a felicidade e perceber que há um espaço, e um tempo para
tudo.
O 25 de Abril não é só um dia para comemorar, é uma lembrança do
que conquistámos enquanto cidadãos.
É preciso encontrar um equilíbrio entre o que queremos e o que
podemos ter.
Ajudar,
conciliar, chega de complicar.
(CONTINUA…)
Sílvia Andorinha
Grupo (320)


UMA BOA ESCOLHA ERRADA
Afogo-me na vontade de falar contigo,
de estar contigo,
afogo-me na mesma vontade de
esquecer-te, de seres-me indiferente.
Vagueio em pensamentos incompletos,
confusos e bipolares,
ora te quero, ora já não quero.
Pensamentos, sendo consumidos e
escondidos pelo ego, pelo orgulho.
Que me tornam irrequieta e fazem-me
querer esquecer-te de vez.
Já beijei sem sentir o teu gosto.
Acordei sem pensar em ti.
Já não gosto de ti, ou será que gosto?
Faço-me de parva, para não me perder
mais uma vez,
para não cair do precipício onde
ficámos.
(CONTINUA…)
Aluna: Anónimo
UMA PAZ IMPOSSÍVEL
Por um lado, venero-te, amo-te, tenho
Saudades da tua voz, do teu riso,
Por outro nem quero saber da tua existência,
Vagueio no passado como fosse presente,
Como tivesses aqui, dizem que o tempo cura,
mas a cada dia que
passa duvido mais.
(CONTINUA)
Aluna: Anónimo


UM AMOR SILENCIADO
Sob o céu estrelado, caminham juntos,
Dois corações que se entendem sem palavras.
Entre risos e olhares profundos,
Amizade que cresce e floresce, já não são
nada.
O toque suave da tua mão na minha,
Desperta sensações que me fazem tremer.
Neste limiar entre paixão e amizade,
Segredos partilhados noite a noite sem temer.
(CONTINUA)
Rui Pedro
Fernandes Duarte
Turma: 12.º J
FUSÃO
Há 29 mil anos…
— Cidadãos do inferno, por favor, ouçam-me, é escusado estarem a lutar contra o céu. Quem é que começou esta batalha? —
Grita Emily em voz alta.
— Fechem as portas, rápido! Não os
deixem entrar! — Grita também Sun.
— Rápido, Rápido, Rápido! As
forças da base quatro, vão para a base cinco.
— Bora, Bora, Bora! —
Emily faz sinal com as suas mãos indicando a direção.
— Mamã, o tio está aqui… — Diz Kira.
— Olá… Emily… — Enquanto Bill olha na sua direção.
Sun corre para a frente da Emily e dos filhos, mas Bill
faz uma explosão de energia, que deixa tudo em cinzas.
— Mesmo que a explosão, tivesse acabado com tudo, até
mesmo com o nosso tio, não impediu que eu e o meu irmão continuássemos vivos. Após a explosão eu fui teletransportada para a terra, onde um casal adotou-me,
mas… Eles não me tratavam muito bem… — Disse alguém com uma voz entristecida.
(CONTINUA)
Mariana Vargas
Turma; 7A

BAIRRO FLÓRIDO
Era
uma vez uma cidade, em que tinha um Bairro, do seu nome Flórido.
A
particularidade deste Bairro, é que no Largo 656, tinha um imponente e antigo
Plátano, que fazia as delícias dos habitantes e motivo de visitas culturais, sendo
um importante ponto de passagem, a quem visitava a cidade.
O
hashtag Bairro Flórido ou hashtag´s bairrofloridolargo656 e largo656
(#bairroflorido; #bairrolargo656 e #largo656) eram constantes post´s nas redes
sociais, devido à energia e beleza de tão singelo lugar.
Neste
Bairro e neste Largo vivia o Tiago. Do seu 3.º andar, pela janela da sala,
cresceu a vê-lo, durante as estações do ano.
O
Plátano, que dava sombra refrescante ao Largo 656, também viu o Tiago crescer.
Foi
aqui que o Tiago jogou futebol, que deu o primeiro e tímido beijinho, onde
chorava e desabafava com as suas raízes imponentes, onde abraçava, vezes sem
conta, estando alegre ou triste. Uma cumplicidade natural, que crescia, à
medida que os anos decorriam.
(CONTINUA)
Prof. Sónia Ribeiro
Grupo (620)


O LAGO
De repente, sem mais nem menos, dou por mim a
cair numa espécie de buraco negro sem fim. Sinto um medo, apoderando-se de mim,
à flor da pele, algo novo para mim, algo que não sei como lidar.
Estou assustada e confusa, sem saber o que fazer.
As minhas mãos tremem, o meu coração bate rápido, e sinto um frio na barriga
que não passa. É como se algo terrível estivesse prestes a acontecer.
Será que tem fim?
Para onde será que me leva?
Sinto uma forte dor de cabeça, ao acordar e
dou por mim fora daquela escuridão, que me dava um aperto no peito.
(CONTINUA)
Beatriz
Mirador
Turma:
8.º E

MANHÃ DE ABRIL
Estranha serenidade
Naquela manhã de abril,
Rompida a madrugada,
Prometia sonhos mil.
(CONTINUA)
Prof. Mário Afonso
Grupo (430)
O DRAGÃO AZRAEL
No castelo de Baltimor, para lá das montanhas gélidas da Irlanda. Vivia
Rúbeo Hagrid, o Guardião do tesouro mágico. Hagrid escondia um segredo de todos
os habitantes do castelo.
No castelo, existia uma passagem secreta numa das paredes de pedra fria,
junto a uma armadura de ferro antiga. Para entrar, Hagrid tocava no
tijolo da parede e ela abria-se para outro mundo.
Hagrid trazia vestido um
manto comprido com alguns símbolos mágicos, um chapéu azul-escuro engraçado. O
seu rosto era velho e pálido, com uma barba não muito longa, já de tons
brancos. O seu chapéu era extremamente educado, uma vez que ele conversava com
Hagrid e o aconselhava.
(CONTINUA)
Gabriel Silva
Turma: 12.º J / CAA


ERA UMA VEZ UM CONTO...
Certo dia, estava um conto, dentro do seu
livro de fantasia, a pensar porque ninguém o lia, porque já ninguém ria das
suas aventuras, porque estava o seu livro, cheio de pó, numa estante da
garagem, abandonado aos sinais do tempo e dos anos que por si passavam.
O conto não percebia o que se passava, tinha
saudades do tempo em que a sua magia contagiava todos os que o liam, alegrando
as crianças e tornando o mundo dos graúdos menos sério e sombrio.
O que se teria passado? Teria o conto perdido
a capacidade de fazer sorrir, sonhar, relembrar memórias, criar emoções e
deixar lições?
Na busca de respostas para as suas perguntas,
o conto teve uma ideia: iria pedir à Fada do seu mundo que o enviasse para a
terra dos humanos e assim descobrir porque já não abrem as páginas do seu livro
e deixam soltar a magia e realizar a sua função de transmissão de sonhos,
emoções e tantas outras missões.
(CONTINUA)
Helena Pasadas
Grupo (620)
O GATO TRICKY
A luz
brincava à sua frente, deslizava suave pela parede e devagar pousava nele.
Era a melhor
sensação que conhecia… ou quase, há sempre outras sensações que podem ser
muito agradáveis. Mas esta era sem dúvida uma das melhores.
O corpo
espalmado no chão quente, a respiração funda de quem se sente bem consigo, o
calor, imenso e aconchegado, que o fazia não mais querer sair dali. Estica-se
todo, lentamente a saborear cada pequeno movimento.
Queria ter
sempre luz e calor, queria viver sempre um eterno verão.
Um ligeiro
ruído vem perturbar o momento, não há nada pior do que entrarem pela luz dentro
e quebrarem o feitiço desse momento. É como se fosse uma sombra.
O ruído
prolonga-se, arrasta-se, aproxima-se … parecem pantufas. Hum qual delas será?
Qual delas é que me vem incomodar? Não me podem ver assim tão deliciado,
dá-lhes uma vontade louca de se aproximarem de mim. Porque é que não ficam
também estiradas ao sol, quietas, sobretudos, quietas e sem barulho?
Não me parece
possível, não sabem gozar esta luz nem este calor, estão sempre a
movimentar-se, a fazer algo, sempre com ar de quem tem pressa, de quê ainda não
percebi.
(CONTINUA)
Eduarda
Ferreira
Grupo(410)


INCLUSÃO
Todos somos únicos e diferentes
E nem todos somos iguais
Mas todos precisamos de amigos
E é isso que nos torna especiais.
Não importa a cor
Não é isso que nos dá valor.
Não importa o olhar
É preciso é respeitar.
(CONTINUA)
Filipa Santos
Grupo (910)
FINGIR A MORTE PARA VIVER
A fuga de Chico Espanhol
A guerra civil
de Espanha começa a 18 julho de 1936, e com ela a fuga de
milhares de espanhóis que contaram com a solidariedade da população portuguesa
e, nalguns casos, até das autoridades.
Esta história verídica,
testemunhada pelo meu pai, Manuel Brotas, agora com 92 anos, sempre me tocou
particularmente, por familiares meus terem protegido e ajudado um fugitivo de
guerra, mesmo sabendo que iam contra as ordens do regime político
português.
A minha tia-avó,
Mariana Brotas, e o seu marido Joaquim José Pires, não tinham filhos, mas criaram os filhos de familiares que viviam com mais dificuldades.
Durante a guerra civil de Espanha, Chico
Espanhol, como ficou conhecido na aldeia do meu pai, era militar acusado
injustamente de traição, sendo condenado à morte por fuzilamento, na praça de touros, sem
julgamento, como tantos outros.
(CONTINUA)
Olímpia Vilhena Julio
Grupo (620)


O PRÍNCIPE CAVALO
Era uma vez, um reino distante governado por um rei viúvo,
mas muito alegre e bom governante, e pelo seu muito querido filho, ainda
aprendiz.
Com o passar dos anos o rei voltou a casar com uma mulher
bela, mas muito ambiciosa que, tal como ele, tinha uma filha jovem. A mulher,
então rainha, desejava desposar a sua filha com o seu enteado, herdeiro da
coroa e futuro rei.
O jovem príncipe recusou sempre atender ao desejo da sua
madrasta, tendo o apoio do seu pai. O ódio da madrasta era tal, que lançou
sobre ele um feitiço, transformando-o num cavalo. O feitiço só passaria quando uma jovem se
apaixonasse por ele, ou seja, pelo "príncipe cavalo". O objetivo da madrasta
era forçá-lo ao casamento com a sua filha, dada a inexistência de propostas
matrimoniais de outras casas reais, e assim, tornar a sua filha rainha.
(CONTINUA)
Maria Lurdes
Rico
Grupo (400)
O MEU PEQUENO MUNDO
Nunca esquecerei a minha infância, a liberdade, alegria, a
inocência, o sorriso que florescia no olhar tão sincero que quase podíamos ler
a alma do nosso amigo, aquele a quem confiávamos os nossos segredos.
A calma do dia desaparecia após as aulas terminarem, corríamos,
brincávamos em plena rua e fazíamos parte do caminho a cantar e aquela gargalhada
que se soltava, fresca, nua, inocente que ecoava em toda a rua quase nos fazia chorar de tanto rir.
Sem receio, sem poluição, pois existiam poucos automóveis
(contavam-se pelos dedos da mão), mesmo assim, por prevenção atravessávamos a
rua de mãos dadas, poderia aparecer algum no meio do nada.
Dinheiro pouco havia, era muito bem contado e guardado. Ter
um carro, mesmo que pequeno, era um enorme luxo a que poucos tinham direito, mas
a bicicleta onde pedalávamos, onde quase voávamos ao descer a rua fazia-nos
acreditar que tínhamos asas!
(CONTINUA)
Anabela Gomes
Escritora


O VAZIO
Neste nevoeiro denso e sombrio, entre sombras
e mistérios sem fim, em busca de um caminho perdido.
Num grande vazio preto, havia uma porta, e
agarrei na maçaneta, rodando-a para o lado. Foi quando, vi um sítio onde tudo
era perfeito.
As árvores cheias de frutos bem coloridos,
plantas com cheiros intensos e de cores vivas que nunca havia visto igual.
Lá por dentro, senti-me tão leve, tão bem como
se tudo em mim tive-se rejuvenescido. Comecei a passear por aquele jardim colorido,
sem pensar, no que poderia encontrar algo ou alguém.
(CONTINUA)
Lourenzo Pietro
Turma: 8.º E
UMA AVENTURA NO ESTÁDIO DO DRAGÃO
Estava onde?
Quando comecei a
recuperar os sentidos, olhei à minha volta, e reparei que me encontrava no Estádio do Dragão.
Estádio do Futebol
Clube do Porto!
O meu jogar preferido estava lá e principalmente o
Presidente do Clube. Falei com ele, perguntando-lhe como havia conseguido
ganhar tantos troféus com o Porto.
(CONTINUA)
Afonso Silva
Turma: 8.º E


A CIDADE PERDIDA
Encontrava-me numa cidade, completamente
destruída. Um nevoeiro denso rodeava-me.
Enquanto caminhava pelas redondezas,
encontrei um homem triste a chorar.
Perguntei-lhe o que havia acontecido, ficou
apreensivo, mas, depois, contou-me o que aconteceu.
A ocorrência de um terramoto, causou a morte
de milhares de pessoas e causou a destruição de toda a cidade.
(CONTINUA)
Rodrigo Ruivo
Turma: 8.º E
O SONHO
Encontrava-me num corredor longo e muito
escuro.
Olhei para o fundo do corredor e havia uma
porta, eu fui andando na sua direção, até que cheguei ao fundo do
corredor.
A porta estava entreaberta e eu entrei.
Do meu
lado direito, havia um calendário bem grande que assinalava o meu
aniversário, mas de repente, as luzes apagaram-se e adivinhem!(CONTINUA)
Matilde Narciso
Turma: 8.º E


A CIDADE DE "NOVA YORK"
Num certo dia
ensolarado, decidi sair de casa. Enquanto andava pelas ruas e não estava atenta
ao chão. Quando de repente, tropecei numa pedra e caí no fundo, de um buraco. E
do nada, quando olhei à minha volta, reparei que fui parar numa bela cidade.
Onde as pessoas eram muito chiques, e charmosas, tal como a cidade.
Estava completamente
perdida, não sabia para onde ir nem o que fazer. Fui explorar um pouco pela
cidade onde está. E assista a "Times Square" e logo vi que estava na cidade
chamada "New York".
(CONTINUA)
Beatriz Branco
Turma: 8.º E

APEIRON
INFINITO INDEFINIDO
A fluidez do movimento reúne-se numa nuvem e, assim, principia a
estória.
Medusa rodopia sobre si mesma, na busca incessante de Hipólito.
Perdida na ausência que Hipólito deixou, conduz o seu pensamento ao tempo em
que olhavam o céu à procura de um sinal.
Nesse tempo, Hipólito olhou-a e disse-lhe: «Se a luz que nos
ilumina for de Saturno, será o nosso fim». Ao princípio não o compreendeu,
pesarosos passavam os dias e o quotidiano entranhava-se na vida parada no
tédio.
Sentia-o partir e no seu pensamento, apenas, surgia a ideia
insólita de que os planetas não têm luz própria. Olhou-o sem compreender esse
tempo que esgotava. Medusa queria semear de memórias o corpo que amava,
memórias que o seduzissem, memórias que fossem vertigens ou um sabor secreto
onde os sentidos prisioneiros não permitissem a partida. Ainda, a ideia dos
planetas iluminados não sei por que estrela. A ausência da definição da luz
esgotava-lhes a energia.
(CONTINUA)
Maria
Macieira
Grupo (410)
ANIVERSÁRIO FORA DE CASA
Hoje faço
anos e o dia está muito bonito.
Acordei e
fui tomar o pequeno-almoço, estive à procura dos meus pais e do meu irmão, achei
muito estranho eles não estarem em casa. Ainda pensei, que me preparavam uma surpresa, mas quando cheguei a casa deparei-me com uma família que não era
a minha.
(CONTINUA)
Francisco Piedade
Turma: 8.º E


PALMELA DE ABRIL
As pedras da calçada eram antigas, impregnadas de história...
A subir, todas as ruas vão dar ao Castelo de Palmela!
A descer, todas vão passar à porta dela!
O meu corpo vai travando as pernas ao descer a rua,
para não me embalar na perfeição dos antigos degraus de pedra. Ao
passar pelos piais e portas antigas, soltava palavras agradecidas, "boa
tarde senhora".
Ouvia histórias anciãs sobre essas
pedras.
(CONTINUA)
Adelaide Farinha
Assistente Operacional
A FOGUEIRA DE LIVROS
Adel,
uma estudante de história, encontrou um livro antigo numa estante antiga da
biblioteca da universidade, onde andava. O título do livro era "Num mundo
distante".
Curiosa,
ela começou a ler as páginas gastas, nos cantos e cheias de mistério.
À medida que folheava as páginas, Adel sentiu como se
fosse transportada para um mundo completamente diferente. As descrições
detalhadas e os personagens vividos saltavam das páginas, trazendo vida a um
universo de fantasia e magia.
No
livro, ela conheceu Sandy, uma jovem destemida com poderes mágicos, e o seu
fiel companheiro, um dragão majestoso chamado Dracus. Juntos, eles embarcaram numa
jornada épica, para salvar o reino de Eldória de uma
terrível ameaça que se erguia no horizonte.
À
medida que mergulhava mais fundo na história, Adel viu-se profundamente
envolvida no destino dos personagens.
(CONTINUA)
Adel de Jesus (Ex-aluna)


A FLORESTA VIVA
De repente,
sem saber como, ouço vozes e vejo que me encontro no meio de uma floresta. As
flores são coloridas e dançam com o vento. Onde todos os animais, vivem da
manhã a noite, bastante, alegres.
Quando
anoitece, começo a pensar e a jogar sozinha um jogo que inventei na minha
mente, enquanto o obscuro da noite faz sobressair cada estrela brilhante no
céu. Com tudo isto adormeci, encontrava-me cansada e ainda a tentar perceber
tudo o que se havia passado.
(CONTINUA)
Alice
Ferreira
Turma:
8.º E
ESCOLA
Era uma vez um menino que dizia assim. A escola é o lugar
onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas,
horários e conceitos. Escola é sobretudo, gente e gente que trabalha, que
estuda, que alegra, se conhece e se estima.
O Diretor é gente, o Coordenador é gente, o Professor é
gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se
conforte como colega, amigo e irmão.
(CONTINUA)
Antero Rosa
Turma: 10.º G


A REFEIÇÃO DA BEBÉ
A mãe está de volta do fogão a
ultimar o jantar. A filha, ainda bebé, está sentada
numa cadeira alta que inclui um pequeno tabuleiro que a impede de cair.
— O mano?
— O mano não está cá.
— Tá na mifachão?
— Sim, está na manifestação.
— É ete?
— Aponta para o televisor que está em
silêncio. A mãe olha.
— Não, não é este. Este tem óculos.
— O mano na tem oques.
— Não, filha, não tem.
— Tem capa preta.
(CONTINUA)
Escritor
O LAGO
De repente, sem mais nem menos, dou por mim a cair numa espécie de
buraco negro sem fim. Sinto um medo, apoderando-se de mim, à flor da pele, algo
novo para mim, algo que não sei como lidar.
Estou assustada e confusa, sem saber o que fazer. As minhas mãos
tremem, o meu coração bate rápido, e sinto um frio na barriga que não passa. É
como se algo terrível estivesse prestes a acontecer.
Será que tem fim?
Para onde será que me leva?
Sinto uma forte dor de cabeça, ao acordar, e dou por mim fora
daquela escuridão, que me dava um aperto no peito.
(CONTINUA)
Beatriz
Mirador
Turma:
8.º E


UMA AVENTURA EM NOVA YORK
Estava numa cidade completamente desconhecida cheia de prédios
super altos, quase que não se via o sol de tão altos que eram.
Sim, estava em Nova York, uma das cidades mais famosas do mundo.
Andava pelo "Times Square" e tinha um objetivo, assaltar o banco quando
chegou as 00:00 horas da noite. O banco tinha fechado, eu estava lá dentro e
quando estava a chegar ao cofre deparei-me com o "The Rook", a tentar roubar
também.
(CONTINUA)
Bianca
Rodrigo
Turma:
8.º E

ENCANTADA
Abro os meus olhos e deparo-me com uma floresta gigante, cheia de
árvores de um tom tão verde que, todas as árvores que já tinha visto pareciam plástico.
Não sei como aqui cheguei, nem o que estou aqui a fazer.
Olho para o chão e vejo vários cogumelos, dentro deles estão a
sair imensas criaturas brilhantes que começam a andar à minha volta, parecia
que estavam a tentar dizer-me alguma coisa, mas falavam tão baixinho que não as
conseguia entender.
(CONTINUA)
Amélia
Guerra
Turma:
8.º E

A GERAÇÃO QUE DESISTIU DE SONHAR
Com a inevitável exceção de alguns desavisados, é quase de conhecimento geral que, as gerações dos nossos pais, tios e outros
parentes mais próximos, assim como de outras conhecidas, (as gerações X de 1965 a 1980, e a geração Y de 1981 a 1996), protagonizaram principalmente no ocidente, um período de mudanças com proporções homéricas, na conjuntura social dos séculos XX e XXI.
Embora muito inspirados por figuras de gerações anteriores, que se destacaram pela forma visionária com que, pelo menos,
tentaram lidar com os problemas que assolavam o mundo, e alguns deles infelizmente ainda o fazem. A regra é, e compreensivelmente, atribuir as grandes vitórias em cima do "Status Quo" às gerações X e Y.
Dos grandes exemplos de como essas duas gerações contribuíram para a amplificação da garantia de que o futuro, seja para
eles em sua época, seja para nós na nossa, nos reserva uma realidade de mais liberalismo, pluralidade e humanismo, ou pelo menos que a tendência seja acreditar nessa possibilidade.
Desses exemplos destacam-se os protestos em Dublim, referentes ao infame caso X, em 1992, ou, "a carta aberta à sociedade
portuguesa", por parte de Ilga- Portugal em 2004, em apelo à legalização do casamento civil entre homossexuais, ou, o "Occupy Wall Street", em 2011, contra a desigualdade social e as jornadas de Junho em 2013, contra os preços abusivos das passagens dos transportes
públicos.
(CONTINUA)
TURMA: 11 °F
A CRIANÇA
Certo dia em 1903 uma bela mulher
chamada Henriqueta deu à luz um lindo rapaz que se chamava José.
Henriqueta era casada com um homem
chamado Luís. Eles tinham cinco filhos, o Miguel, a Paula, o Jorge, a Antonieta
e o José.
A família vivia numa casa humilde em
Angola. A casa era branca com a porta e o telhado vermelho, no exterior havia um
pequeno lago rodeado por várias árvores.
Todos os dias quando o Luís ia
trabalhar, Henriqueta ficava em casa a cuidar das crianças.
(CONTINUA)
Alice Mestre Leal
Turma: 7.º A


AMOR INCONDICIONAL
Ainda maio não chegou
Já o meu jardim desabrochou
Traz a mim toda a alegria e amor
Que o dia a dia me tirou…
(CONTINUA)
Ana Costa
Assistente Operacional
TUDO O QUE NUNCA TE DIREI
E uma
vez mais te foste embora
Mas
se queres saber, cada vez dói menos,
A
ferida que tenho com o teu nome escrito.
Agora
a minha pergunta é
Vais
de vez ou será que amanhã voltas?
Será
que é apenas por um curto espaço de tempo ou para sempre?
Já
percebi que não adianta expressar-te os meus sentimentos,
Ou por outras palavras, como me estou a sentir.
Tu dizes sempre o mesmo.
Que vais ter mais atenção,
Mas na realidade… nunca tens!
(CONTINUA)
Beatriz Clara Madaleno Carvalho
Turma: 11.º B


POR TRÁS DE UM GÉNIO
Onde estou?
Que lugar é este, o que
significam estas paredes brancas, sem profundidade, este sítio não parece ter
começo, nem fim. São metros e metros de um lugar branco, sem movimento algum,
ou mero som que seja. Apenas uma sala branca, envolvida num ensurdecedor
silêncio, que a cada minuto deixa-me mais louco.
Bem, o que
me resta é caminhar, e caminhar, tentar achar alguma coisa diferente, nesta
paisagem que se repete e repete sem fim. Bom, que ótimo, estou andando não sei
há quanto tempo, mas vou continuar a fazê-lo. Estou a ficar louco, mas
finalmente achei um corredor rosa com portas e mais portas.
(CONTINUA)
Dinis Filipe
Turma: 8.ºE

O MAR
Eu choro - "O mar, meu
querido mar. Tudo em ti me lembrava do mar. Os teus olhos, a tua blusa de surf,
essa estupida blusa de surf, o teu cheirinho, que não sei como parece sempre o
cheiro da praia. Acho que sabes que amo o mar por tua culpa. Cresci longe dele,
mas tu deste me a conhecer o mundo do mar, um mundo com ondas e mares, peixes,
alforrecas, estrelas-do-mar, corais, e desde então o meu corpo, a minha alma e
sobretudo o meu coração ficou azul e verde. Igual aos teus olhos, azuis com
verde ou verde com azul, acho que nunca descobrirei, só sei com certeza que
essas são as cores com que vejo a vida.
Por tua culpa.
(CONTINUA)
Ema pereira
Turma: 10.º H
FINAL DECISIVO
Acordei dentro de um Pavilhão de
Andebol para o final do Campeonato.
Benfica – Sporting na primeira parte
do jogo estávamos a perder por dois, faltava dois minutos para acabar a
primeira parte, estávamos a atacar e falhámos o golo, mesmo no fim do tempo.
O nosso treinador foi falar connosco
e disse que tínhamos que melhorar a defesa e no ataque.
Fomos
para a segunda parte e passado cinco minutos marcámos um golo. No placar
marcava 29-30, a meio da segunda parte, estávamos a ganhar por três. Entretanto, quando faltava um minuto para acabar o jogo.
(CONTINUA)
Gonçalo Cesteiro Alves
Turma: 8.ºE
AMOR À DANÇA
Acordei dentro de um hotel em Paris, com um telefonema da Diretora do maior Palácio de
dança da cidade.
Fui chamada
para ir a uma aula, no entanto, o meu maior sonho realizou-se, a Diretora, com
umas sapatilhas cor-de-rosa, um body rosa e uma saia branquinha, colocou-me uma
proposta de dar aulas às crianças que também têm o sonho de ser uma professora
de dança.
(CONTINUA)
Inês Araújo Mesquita Coelho
Turma: 8.º E


O SONHO
Clarissa
saltou da cadeira que servia de locomoção, levantou-se enfim espantada e olha
para si própria: Meu Deus, estou a andar!
Avista um
parque no qual algumas crianças brincavam juntas.
O parque
tinha toda a espécie de aparelhos e brinquedos para diversão e estímulo da
imaginação.
Clarissa foi
se aproximando lentamente e com alguma hesitação porque não estava habituada a
ver um parque com crianças a brincar sem supervisão de um adulto.
Uma criança
para de brincar e olha na direção de Clarissa aproxima-se e com a franqueza
própria das crianças pergunta:
— Como te
chamas?
Clarissa
olha-a e gosta do olhar franco da outra criança.
— Clarissa e
tu?
— Alicia.
(CONTINUA)
Isabel Maria
Técnica Administrativa
A ALMA QUE SE ENCONTRA EM MIM
Uma lenta e calma brisa, isso era o
que eu sentia, não sabia onde estava, mas embora não soubesse era estranhamente
calmo e reconfortante, nada eu via, mas tudo sentia.
Nunca senti isso antes, é
como se todos os meus problemas tivessem desaparecido com essa linda brisa...
(CONTINUA)
Lara Bremenkamp Torres
Turma: 8.º E


O SONHO MAIS ESTRANHO
Quando
abri os olhos, estava numa sala escura, até que uma luz se acendeu, e só havia
uma porta gigante à minha frente. Tentei abri-la, mas não chegava ao puxador,
de repente surgiu uma caixa com um biscoito.
Curiosa, eu comi o biscoito, e então eu acabei por
ficar mais pequena. Fiquei tão pequena, que foi dessa maneira que, eu consegui
passar por baixo da porta.
(CONTINUA)
Maria
Joaquim
Turma: 8.º E
UM SONHO OU UM CONTO
Estou num bastidor de um palco e nele está a dançar uma bailarina. Ela tem
umas sapatilhas de pontas e um tutu branco com brilhantes.
Ela girava, girava, girava e fazia uns passos muito complicados que, nem eu
conseguia acompanhar.
A plateia estava cheia, cheia de gente.
As pessoas gritavam, assobiavam e batiam muitas palmas, um barulho enorme.
De repente, uma menina veio ter comigo e disse-me que era a minha vez de
entrar no palco, eu fiquei surpresa e respondi-lhe que, não sabia do que ela
estava a falar e que não ia dançar, mas ela empurrou-me para dentro do palco.
(CONTINUA)
Maria
Rodrigues Brito
Turma: 8.º E

O CARINHO DOS AVÓS
Os
avós são como um refúgio de carinho e brincadeira, um lugar seguro no meio das
tempestades, ao longo dos anos.
Não existe nada melhor que o amor dos nossos avós, que é expresso de formas tão
simples como um beijinho, ou uma conversa, mas traz-nos sempre um enorme
conforto.
Nos momentos que, passamos com os nossos avós, como idas ao parque, ao cinema,
ou apenas eles virem-nos buscar à escola, fazem-nos criar memórias preciosas,
cheias de risadas e brincadeiras.
(CONTINUA)
Maria Tavares Pato.
Turma: 7.º A
AMOR
Amor é fogo que arde sem se ver
entre o fósforo e a chama,
muito pode acontecer.
Fósforo que vai sendo queimado,
enquanto a chama o faz sentir iluminado.
Amor é calor que aquece o coração
que nos faz sentir bem,
tanto no inverno como no verão.
(CONTINUA)
Margarida Bico
Turma: 9.º E


PERDIDA NO MAR
Acordei no meio do mar, dentro de um barco. Um
mar muito azul e profundo.
Decidi ligar o barco e ir investigar mais do
porquê de ter ido ali parar.
Avistei ao longe outro barco que, parecia ter
uma família, tentei ir até lá, e acelerarei o barco ao máximo.
Quando lá cheguei aquele barco já lá não
estava, parecia que estava a ver coisas e fiquei confusa.
(CONTINUA)
Maria Inês Ricardo Pereira
Turma: 8.º E
O SONHO MAIS ESTRANHO
Quando abri os olhos, estava numa sala escura, até que uma
luz se acendeu, e só havia uma porta gigante à minha frente. Tentei abri-la,
mas não chegava ao puxador, de repente surgiu uma caixa com um biscoito.
Curiosa, eu comi o biscoito, e então eu acabei por ficar
mais pequena. Fiquei tão pequena, que foi dessa maneira que, eu consegui passar
por baixo da porta.
Para meu espanto quando eu cheguei ao outro lado, deparei-me
com um mundo em que, os animais falavam e mais incrível, era o facto que, as
cores não estavam no sítio certo.
(CONTINUA)
Maria
Joaquim
Turma: 8.º E

UMA AVENTURA ATÉ À MORTE
Estava perdida no meio do nevoeiro. Até que caí num buraco e
continuei a cair. Quando cheguei ao chão, não sabia onde estava, era um sítio
desconhecido, não sei porquê, mas acho que bati com a cabeça, em algum sítio.
Olhei em minha volta, e ao longe, vi uma casa
grande amarela, andei até lá e vi três portas e um homenzinho que me disse que
eu podia escolher uma das portas, ou podia seguir em frente.
(CONTINUA)
Maria
Neves
Turma:
8.º E
ROSA
Desculpa flor
Passou-se o tempo
E eu esqueci-me de te regar
Desculpa flor
Se não tratei em te cuidar
Temi que fugisses
E perdesses essa tua essência
Que viesses a crescer
E eu a perder a paciência
Na ilusão do vermelho ofegante
Triste e constante
Enganei-te
sobre o agora
Que já não resta o teu brilhante
(CONTINUA)
Mariana Awad Rosa
Turma: 12 I
A LENDA
Uma lenda que deu o nome à Vila de Murça, que se situa no distrito
de Vila Real em Trás-os-Montes.
Contavam os mais velhos o que se passou há centenas de anos, que
existia numa serra chamada Urça, onde vinha todos os dias um animal muito
grande e feroz, que descia à aldeia, para apanhar animais e tudo o que
aparecia, incluindo até crianças para se alimentar.
(CONTINUA)
Paula
Magalhães
Técnica
Administrativa
OUTRO NÍVEL
Onde estou?
Viro-me, volto a virar
inquietante,
Sinto um frio sobre algo que me
destapou.
Cubro-me com uma manta calmante.
O Sol espreita por entre a
janela.
As melodias dos
pássaros criam despertar,
A cama não mexe, nem os lençóis de
flanela
A mente fala não,
mas a necessidade faz levantar.
A cada passo, cada ato, surge
inquietação.
O cheiro de pão
invadia o meu olfato,
A cor branca a percorrer o meu copo em cogitação.
Lanço as mãos à água e observo
esse formato.
(CONTINUA)
Beatriz Carvalho
Turma: 11.ºB

OLHA O BICHO
Estava
nas arábias a falar com o JJ Boss até que... apareceu o Ronaldo a dizer, "olha
o bicho" na casa dele, vamos para a party e esperar que venha mais pessoal.
Apareceu Jamadalho o jogador árabe de muito potencial, mas um grande boneco,
que também vinha para a rave.
Depois viajei para Lisboa para ir ver o
coxo do Di Maria e conheci o Gonçalo mão, o mais boneco.
Entretanto, voltei para Setúbal, para pausar com os rapazes, Xico Manel e
Lourenço Virgem, decidimos ir curtir para Albarquel.
(CONTINUA)
Rodrigo Santos
Turma 8.º E
O AMOR É LINDO
A… E… I… O… U.
É fácil de decorar.
Mais um amor como
tu.
É fácil de
encontrar.
Se um dia ouvires
dizer que morri.
Não tenhas medo meu
bem.
Se eu morri, morri
por ti.
Não morri por mais
ninguém.
(CONTINUA)
Pedro Nuno Silva
Assistente Operacional

A CIDADE ABANDONADA
Depois
de tanto nevoeiro, abri os meus olhos e vi uma área verde ao meu redor, com
árvores, arbustos, folhas e pedras.
Decidi
ir explorar. Andei por alguns minutos, tudo parecia confuso. O caminho que
percorria não era diferente do início da minha caminhada.
Após
algum tempo de caminhada, finalmente entendi que aquilo era um caminho, ou
seja, não tinha fim.
Após
a descoberta, cortei caminho e virei à direita, por entre as árvores, estava
escuro, mal se conseguia ver, mas a luz do luar iluminava um pouco.
Finalmente,
quando cheguei ao final do caminho, testemunhei algo surpreendente, uma cidade,
mas não uma qualquer.
Uma
cidade que parecia abandonada, há muitos anos, morta perdida, tudo estava
completamente degradado e sem vida.
(CONTINUA)
Santiago
Jardim
Turma: 8.º E
VIAGEM PELA MEMÓRIA
Abri
os olhos e encontro-me cercado por uma neblina amedrontadora e por um silêncio
letal.
Comecei
a andar, pouco tempo depois, encontrei o corpo de uma linda menina, deitada no
cão frio, fiquei com a sensação que já me tinha deparado com esta cena.
Fico
obcecado por aqueles lindos olhos azuis que, ao mesmo tempo, transmitiam
tristeza.
Ao
tentar levantar o corpo que, apresentava estar inconsciente, deu-me uma dor de
cabeça e fechei os meus olhos.
De
repente, quando os voltei a abrir, estava num local que me era familiar após
alguns segundos, lembrei-me de onde estava, estava no mesmo local onde tinha
encontrado o corpo. Quando procurei por ele, eu não o encontrei, estranhei,
mas, por um momento, fiquei paralisado ao vê-la andar.
(CONTINUA)
Rodrigo Miguel Tavares Venâncio
Turma: 8.º E


A CIDADE PERDIDA
Abri
os olhos e encontro-me cercado por uma neblina amedrontadora e por um silêncio
letal.
Comecei
a andar, pouco tempo depois, encontrei o corpo de uma linda menina, deitada no
cão frio, fiquei com a sensação que já me tinha deparado com esta cena.
Fico
obcecado por aqueles lindos olhos azuis que, ao mesmo tempo, transmitiam
tristeza.
Ao
tentar levantar o corpo que, apresentava estar inconsciente, deu-me uma dor de
cabeça e fechei os meus olhos.
De
repente, quando os voltei a abrir, estava num local que me era familiar após
alguns segundos, lembrei-me de onde estava, estava no mesmo local onde tinha
encontrado o corpo. Quando procurei por ele, eu não o encontrei, estranhei,
mas, por um momento, fiquei paralisado ao vê-la andar.
(CONTINUA)
Rodrigo Miguel Tavares Venâncio
Turma: 8.º E
SOCIEDADE
Sociedade, vou, vos contar a minha visão da sociedade que tanto nos pede e pouco nos dá em troca, a sociedade diz que devemos nascer, crescer, estudarmos, sermos alguém na vida, termos uma profissão X, namorarmos, casarmos, ter filhos e só casarmos com o sexo oposto.
E eu pergunto o porquê que temos de casar, só com o sexo oposto? Ora porque, sim, porque a sociedade assim o diz, pois eu não concordo, devemos casar com quem nos apetecer, seja do sexo oposto ou do mesmo sexo, e se quisermos ficar solteiros como eu estou atualmente.
Mas lá está novamente a sociedade a dizer que parece mal, se decidirmos ou estamos solteiros por opção própria é porque temos um de texto ou temos mau feitio ou somos esquisitos, ou então não somos normais, somos atrasados e já ouvi que somos aberrações.
(CONTINUA)
Sandra Paula da Conceição Marreiros
Assistente Operacional


O DESCONHECIDO NO MEU PENSAMENTO
E.… realmente... onde estou?
Comecei a tentar observar o meu redor e a abrir os olhos,
esforcei-me para os abrir na totalidade e agora já conseguia ver.
O que é isto? Pensei eu. Parecia um tipo de prisão. Comecei a
entrar em pânico.
Percebi que estava num lugar desconhecido, tentei sair desse lugar
assustador, até que, apercebi-me de que estava amarrada a uma cadeira.
Entrou um homem, era um homem de idade. Não sabia o que queria, mas
sabia que, não era algo de bom.
Perguntei uma vez, perguntei outra vez. Não respondeu.
Até que... Bumm! Ele chega até mim e começa a torturar-me de todas
as formas possíveis.
(CONTINUA)
Elizaneta Zuyagintseva
Turma: 8.º E
O SONHO
Hoje, tive um sonho tão fixe que gostava de repetir as vezes que
eu quisesse, voltei a deitar-me na minha cama e tentar voltar a sonhar, mas,
não consegui. Porém, eu lembro-me do que sonhei, tudo ainda estava muito
presente na minha cabeça. Antes de começar a recapitular o sonho, fui comer
algo, para repor as minhas energias.
(CONTINUA)
Pedro Mendonça
Turma: 8.º E

ORGANIZAÇÃO

